Durante o passado mês de outubro, a RAEGE-Az em parecia com o Expolab e o OASA, levaram às escolas primárias da ilha de Santa Maria a todos os alunos do 1º ciclo e pré-escolar.
Uma atividade em formato de exposição fotográfica cujo objetivo era a alusão à poluição luminosa e o seu impacto retratado nas imagens. Esta exposição foi um desafio lançado a todos os açorianos, proposto pelo Observatório Astronómico de Santana, de tirarem fotografias ao céu noturno.
Depois de observarem todas as fotografias e perceberem os impactos negativos da poluição luminosa desde a ciência até aos seres vivos, decidimos passar para a parte prática da atividade. Os alunos desenharam a sua “constelação” para mais tarde ser projetada dentro de uma caixa, usando uma lanterna. Dentro da caixa está escuro e os alunos conseguem ver as suas criações, mas, de forma a perceberem de forma didática os impactos da poluição luminosa, era acendida uma lanterna forte dentro da caixa o que impossibilitava os alunos de verem a sua “constelação” projetada, o mesmo que acontece em zonas de muita luz, torna-se difícil de observar o céu.
A poluição luminosa tem um impacto muito negativo na ciência, quando recorremos ao uso de equipamentos como telescópios óticos. A presença de muita luz, durante a noite, não permite ver os corpos celestes e estudar o espaço recorrendo a técnicas óticas.
Para além do impacto no estudo do Universo, também falamos com os alunos sobre o impacto nos seres vivos, como por exemplo os Cagarros juvenis que, normalmente em outubro, saem pela primeira vez dos ninhos e, em vez de voarem em direção ao mar, são atraídos pelas luzes em Terra, ficam confusos e encandeados e acabam por serem feridos ou, muitas vezes, mortos.
Foi com o objetivo de alertar os mais jovens para este tipo de problemas que aceitamos o desafio do OASA e levamos o “Céu Açoriano” a todos os alunos das escolas primárias. No dia 25 de novembro fomos convidados a participar na Feira de Ciência da Escola Básica e Secundária de Santa Maria para onde levamos a exposição e acabamos por chegar a várias turmas no ensino básico e secundário também.